domingo, 28 de março de 2010

EU

Olho para o céu contente
Porque ele me olha assim?
Finjo não saber ou não sei
Não sei um pouco de mim

Sou a confusão e o meio
Sou a dúvida e a questão
Sou a resposta e a letra
E o pensar da emoção

Sou o amor que te ama
E a lágrima que chora
Sou o depois e o antes
Sou o aqui e o agora

Sou a rima e a linha
Sou a folha e a palavra
Sou o vazio do adiante
E o silêncio da madrugada

Sou tudo ou sou nada?
Sou isso ou não sei?
Só sei que sou tão feliz
Depois que te encontrei.

Elaine Magalhães de Almeida – 25/02/2009

sexta-feira, 12 de março de 2010

Tudo vale quando há amor (A.R.)

Pensamentos que voam no ar
E meu olhar com ar de assustado
O meu ar de viajem distante
E o ar do vento calado

O sopro de um sonho bonito
E a imensidão do invisível
A verdade de algo querido
E o importante gesto inibido

A esperança do que há de melhor
E a alegria no ato de ajudar
O vigor do espírito nobre
E a convicção da verdade singular

Tudo vale
Tudo vale quando há amor
Tudo vale
Tudo vale quando se tem amor...

Folhas sem pautas

Folhas sem pautas
Altas horas
Som agradável
E imaginação

Caneta com tinta
De marca extinta
A luz apagada
E tudo nas mãos

Poema sem nexo
E o mundo inverso
De onde eu queria estar.

Vou viajar...

Versos!
Vou para lá, estou lá, estou aqui
Dentro de mim
No mundo em que acredito.